A questão da Educação Financeira ganhou mais visibilidade e uma nova roupagem recentemente, mas, para o empreendedor Jair Fasolo, esse é um tema que ele estuda há 17 anos. Quando o especialista em consórcios chegou à cidade, em 2014, assumiu um projeto de uma empresa de financiamento habitacional e imobiliário. Naquela época, o desafio era conquistar espaço em um mercado onde precisava concorrer com os demais players que já existiam em Santa Maria.

– Santa Maria é um berço muito rico, o qual é preciso saber explorar. Quando eu vim para cá, as pessoas me falaram que era uma cidade universitária. Mas existe um comércio absurdo por trás disso tudo, ela não pode ser resumida apenas a uma cidade universitária, é uma cidade estratégica, um polo de empreendedorismo gigantesco e de inovação também – conta.

Para se diferenciar, o primeiro passo foi conhecer, cada vez mais, o ramo dos consórcios. Foi a partir disso que Fasolo acabou concluindo que o seu principal concorrente não era o banco ou as outras administradoras, nem mesmo outras pessoas que vendem consórcios, e, sim, o perfil do brasileiro, caracterizado por um consumo compulsivo. Fasolo atribui isso à falta de educação financeira e de orientação desde a escola. Comprar de forma imediatista, sem planejar ou mesmo analisar se cabe no bolso, acaba atrapalhando a possibilidade de fazer investimentos, como os consórcios e os ganhos que se pode obter através deles.

– Comecei a estudar sobre consórcio, e vi nele uma grande ferramenta de acesso a crédito e de benefício para os clientes. Isso possibilitou que, quando a educação financeira passou a ser vista como um dos produtos que não pararia de crescer, eu já dominasse a área e estivesse a par das diversas situações que poderiam vir pela frente. Com o nosso próprio método, conseguimos conquistar o nosso espaço e mostrar a nossa credibilidade – afirma.

Em busca de diferenciação, a Fasolo Consórcios começou a traçar estratégias. Entre as que fazem mais sucesso, estão as redes sociais, onde trabalham a Educação Financeira de uma forma mais leve e descontraída. Além disso, contam com uma universidade exclusivamente para os colaboradores, na qual eles passam por um treinamento online e também treinamentos - tanto de vendas quanto de desenvolvimento pessoal - custeados pela Fasolo.

– No mercado dos consórcios, comecei a querer me diferenciar dos outros, utilizando o meu nome, porque acreditei ser uma forma de passar credibilidade para os meus clientes e também para a minha empresa. Com o Fasolo na fachada, é como se existisse um motivo a mais para eu ter cuidado em tudo o que eu vou fazer, como se estivesse assinando embaixo de tudo. Como nós estamos presentes em diversos eventos, além das redes sociais, ele começou a ganhar notoriedade – destaca.

Hoje, a empresa, que já atua em Santa Maria, Uruguaiana, Pelotas, Rosário do Sul e outras cidades da região, planeja a expansão para outros municípios com mais de 100 mil habitantes.

– O consórcio é um produto antigo, ele foi criado no início dos anos de 1960, mas ele teve o nome manchado por profissionais que não estavam nem aí para o cliente. Desde que o Banco Central assumiu a administração, a regulamentação e a fiscalização, em 2009, ele vem mudando muito. Foram criadas regras que fazem muita diferença. Nunca houve um crescimento tão grande, tantas adesões, como está acontecendo hoje – comenta.

Mais recentemente, a Fasolo Consórcios também tem se destacado pelos eventos de conexão e negócios que organiza para seus clientes.

– Eu preciso agregar valor no negócio dos nossos clientes, e, com os eventos como o FasBusiness, fazemos a diferença na vida profissional deles. Esse evento é uma rodada de negócios na qual clientes se conectam com clientes. É uma forma de se conectar e gerar negócios, que reúne de 60 a 80 empresas por evento –explica.

E, por falar em projetos, é claro que um empreendedor que está sempre de olho no futuro já está cheio de planos para o seu futuro e de sua empresa.

– Eu sou uma pessoa muito ambiciosa, não me contento com pouco. O meu sonho pessoal está ligado ao profissional, que é ter uma empresa sólida e reconhecida e que realmente consiga atender os objetivos dos nossos clientes, dos nossos colaboradores. Para fazer isso, é preciso oferecer condições de venda aos nossos corretores. Queremos proporcionar um momento de grande inovação para Santa Maria e região. Ainda não posso dar muitos detalhes sobre o que está por vir, mas a marca de tudo é a inovação – conclui.