Cada vez mais, a harmonização facial ou corporal e a abordagem da saúde integrativa desempenham papéis significativos no mundo da estética e da beleza, sendo protagonistas quando se trata da autoestima e da autoconfiança e trazendo um impacto positivo na saúde emocional do paciente. Com abordagens menos invasivas, atualmente, é possível oferecer procedimentos menos drásticos para a melhora da aparência - e, com isso, proporcionar uma recuperação mais rápida e com menos riscos.

Foi em busca de mais embasamento sobre esses temas, que a doutora em Ciências Biomédicas Ana Picolini, responsável técnica pela Inanna Clínica de Biortomolecular e Estética, esteve em Florianópolis, participando do Congresso de Harmonização Facial, Corporal e Saúde Integrativa da América Latina, um dos maiores eventos do Brasil na área. 

– Acredito que a harmonização desempenha um papel muito importante dentro da estética, e, neste congresso, foi abordada muito a questão das novas técnicas, assim como uma nova visão sobre os procedimentos. A estética integrativa, com a qual eu já trabalho, ganhou um espaço bem importante no evento, e isso me auxilia a conhecer e a trazer novas técnicas, como o laser; novas abordagens, como os peelings... sempre trabalhando a saúde da pele. Preocupo-me muito em associar novas técnicas que somem à essa busca da qualidade da pele e saúde como um todo – explica.

Essa busca não só da beleza, mas também da saúde dos pacientes, há muito tempo, move o trabalho de Ana, que se interessa pela interconexão entre as saúdes física, mental e emocional e as harmonizações facial e corporal. 

– Percebemos, na clínica, que as pessoas estão adotando uma abordagem mais positiva em relação ao envelhecimento, querendo envelhecer com saúde. Elas estão percebendo que, quando nos mantemos com uma boa saúde, em um equilíbrio bioquímico, envelhecemos com uma qualidade de vida melhor – afirma. 

Um dos pontos principais estudados por Ana é a saúde da pele e como ela influencia até mesmo nos demais procedimentos estéticos.

– A pele é o nosso maior órgão - e, como tal, ela deve ser tratada, cuidada, para manter um equilíbrio e conservar a sua saúde. Com isso, a gente também promove uma melhora de todos os outros tratamentos que realiza. Por exemplo, quando a gente pensa em bioestimulador de colágeno, sabe que é necessário, também, estimular a produção de colágeno, então, trazer ativos como skinbióticos, que são ingredientes ativos tecnológicos que melhoram a saúde e o equilíbrio dessa pele, vai potencializar aquele bioestimulador. Da mesma forma, quando se pensa em redução de manchas ou realização de peelings para clarear – ou, então, para reduzir o melasma, a gente quer uma redução de inflamações, então, skinbióticos também vão atuar nessa área, porque vão desinflamar a pele.

Ana avalia que Santa Maria é uma cidade não só com muitos profissionais na área de harmonização facial, mas que também oferece um bom mercado para todos. 

– Fico muito feliz quando vejo outros colegas que não apenas trabalham a harmonização facial ou os procedimentos minimamente invasivos, mas que também se preocupam com a qualidade de vida e com a estética integrativa. Os tratamentos da moda na área da estética, incluindo a harmonização facial, são, muitas vezes, impulsionados pela influência das redes sociais e por muitas celebridades. As tendências podem surgir e podem ter uma explosão, mas é importante reconhecer o que é o ideal para cada pessoa, já que o que pode funcionar para uma pessoa pode não funcionar para outra. A gente precisa respeitar as individualidades – defende. A abordagem integrativa é muito importante, porque estimula a associação de diferentes tratamentos que, em primeiro lugar, cuidam da saúde e da qualidade da pele, por exemplo, por meio de suplementações que promovem um equilíbrio químico do nosso organismo. 

Além de estimular que os procedimentos, cada vez mais, busquem a saúde do paciente, essas abordagens trazem outros benefícios, como a própria durabilidade dos tratamentos estéticos.

– A gente pode prolongar esses efeitos, mas, para isso, precisa não apenas da manutenção dos tratamentos, mas de um conhecimento a respeito do paciente e da sua bioquímica, da sua fisiologia e dos seus hábitos de vida. Além disso, é crucial orientar os pacientes a adquirirem hábitos saudáveis, como a ingestão de água e a alimentação saudável. Tudo está cada vez mais integrado – conclui.