Foi com esse questionamento em mente que a Persona conversou com a cirurgiã plástica Franciele de Freitas para poder responder melhor a essa e a outras dúvidas de quem está planejando realizar cirurgias plásticas nesta época do ano.

– Sempre digo que a melhor época, para se fazer uma cirurgia plástica, é quando o paciente consegue se organizar para ter o melhor pós-operatório possível. No entanto, o inverno é mais interessante que o verão porque diminui edemas e fica mais confortável para o paciente usar a cinta e meias no pós-operatório. Além disso, é um período que a gente gosta de ficar mais aconchegado em casa. Geralmente, no verão, todos querem aproveitar o sol, a piscina e, quando se faz uma cirurgia plástica, é preciso se abster disso por pelo menos um mês – explica Fran Freitas.

Não existem restrições para as cirurgias plásticas em nenhuma época do ano. Mas o verão exige mais cuidados no pós-operatório, principalmente em relação ao contato com o sol. Por isso, aproveitar o inverno pode ser a melhor escolha para, quando o verão chegar, você já ter alcançado o corpo que planeja. Porém, será que os resultados são tão rápidos?

– O resultado acontece em um ano, mas de três a seis meses o paciente já sente resultados e, com certeza, poderá aproveitar o verão com um corpo muito mais próximo dos resultados que espera ter – afirma.

Além de ser uma estação em que já costumamos ficar mais confortáveis em casa, o inverno também é a época predileta de muitas pessoas para a realização de seus procedimentos porque coincide com as pausas escolares. De acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em julho, há um aumento de até 50% desse tipo de cirurgia.

Entretanto, não basta escolher a estação certa do ano, é preciso estar atento aos cuidados do pós-operatório, como fazer pequenas caminhadas de 10 minutos, para evitar tromboses, usar protetor solar adequadamente e não expor cicatrizes ao sol, a fim de diminuir o risco de ficar com manchas.

Além das cirurgias propriamente ditas, esta época também registra uma procura por procedimentos como o Ultraformer, o Morpheus e o Bod Tyte, essenciais para redução da flacidez.

– Um dos grandes motivos para a flacidez se dá pela perda da proteína do colágeno, responsável por dar firmeza e elasticidade à pele. O Ultraformer é um ultrassom micro e macrofocado, que atinge os níveis mais profundos da pele; através da energia térmica que o aparelho produz, é estimulada a produção de colágeno, reduzindo flacidez e gordura corporal. O resultado é uma pele muito mais firme e com aparência mais saudável – afirma a médica.

Já o Morpheus e Bod Tyte são equipamentos minimamente invasivos, os quais diminuem a flacidez e melhoram o contorno corporal. Eles podem ser associados a procedimentos como a lipoaspiração e a abdominoplastia para potencializar os resultados.

– O mais importante é que, quem estiver interessado em realizar esse tipo de procedimento, precisa conversar com o seu médico de confiança; planejar bem o procedimento e, assim, ter o acompanhamento adequado para dar esse importante passo, que ajudará a elevar a sua autoestima – conclui a cirurgiã.